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Ciência Sem Fronteiras tem novas regras no Cefet/RJ

Publicado: Quinta, 28 de Maio de 2015, 16h41 | Última atualização em Quinta, 02 de Julho de 2015, 20h06 | Acessos: 1320

Os alunos que estão preparando as malas para participar do programa Ciência Sem Fronteiras ou pretendem concorrer a uma vaga no futuro devem ficar atentos. A Direção de Ensino e a coordenação do programa no Cefet/RJ definiram novas regras para facilitar o monitoramento de quem está no exterior. “A maior dificuldade do programa, hoje, é o acompanhamento dos alunos lá fora. Quando vocês viajam, passam pelas agências parceiras, vocês somem para nós. É muito complicado rastreá-los”, explicou o coordenador do programa na instituição, Júlio César Ferreira, em palestra realizada em um auditório lotado de alunos no dia 26.

A partir de agora, quem já tiver obtido bolsa de uma das agências de fomento e estiver com viagem marcada deve procurar a coordenação do programa no Cefet/RJ e informar o destino, a data da viagem e entregar uma cópia da passagem. Quando chegar à faculdade estrangeira, o estudante deve fornecer à coordenação um documento comprobatório, assinado por um representante da instituição, informando as matérias que vai cursar. Por fim, quando voltar, o aluno deve enviar uma carta à coordenação, com uma cópia da passagem, avisando sobre o retorno.

“Quem não seguir esses passos não será inscrito na disciplina de intercâmbio aqui no Cefet/RJ e, quando voltar, não poderá se matricular nas disciplinas do próximo período”, alertou Ferreira. O professor explicou que esses procedimentos são necessários para que a instituição possa orientar adequadamente quem está no exterior e para otimizar os processos de saída e chegada de estudantes.

Ferreira falou também sobre as expectativas da instituição em relação aos alunos que participam do programa. “A gente espera que vocês voltem amadurecidos. Viajem para conhecer outros lugares, obviamente. Isso também faz parte. Mas vocês devem procurar a universidade, o centro de pesquisas e estudar. Procurem também estabelecer um link com o Cefet, com seus orientadores e coordenadores, para eles orientarem vocês lá fora”, aconselhou.

A diretora de ensino, Gisele Vieira, lembrou que “o Cefet/RJ teve experiências de muito orgulho”, como a do aluno do curso de Engenharia de Controle e Automação do campus Nova Iguaçu, Luís Vítor Gonçalves. Durante sua estada no Limerick Institute of Technology (LIT), na Irlanda, Luís Vítor obteve um desempenho tão satisfatório que, em novembro de 2014, o LIT enviou uma comitiva ao Cefet/RJ para homenageá-lo (leia a matéria: Sem fronteiras para o conhecimento).

Referindo-se a seu pós-doutorado nos Estados Unidos, o diretor-geral do Cefet/RJ, Carlos Henrique Figueiredo Alves, afirmou que “é nítida a destreza de um aluno, de um pesquisador brasileiro quando ele pisa em um laboratório no exterior”. O diretor ponderou que a experiência no exterior é ótima, mas também serve como uma lição de vida. “A gente aprende a valorizar o que tem aqui, não só em termos de laboratório e de recursos para pesquisa, mas em termos de país também”, afirmou.

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